
E o tempo parou! As pessoas se congelaram. Saimos do jardim a explorar aquele novo mundo feito uma imensa galeria de estátuas humanas.
Parecia divertido, no princípio, ver aquelas pessoas oferecendo-nos sua intimidade estática. Entre tantas cenas vulgares, havia pessoas de todos os tipos. Umas amando, e algumas literalmente. Outras matando, e algumas literalmente. E muitas caras conhecidas, cujas rotinas eram tão ortodoxas que, estando inertes, pouco se diferenciavam de suas anteriores versões movediças.
A imobilidade transformava até o urbano em bucólico, mas lá vinha você com seus olhos brilhantes, resgatar meus olhos capturados por aquela solidão e pela metáfora da eternidade que ambos invejávamos.
Parecia divertido, no princípio, ver aquelas pessoas oferecendo-nos sua intimidade estática. Entre tantas cenas vulgares, havia pessoas de todos os tipos. Umas amando, e algumas literalmente. Outras matando, e algumas literalmente. E muitas caras conhecidas, cujas rotinas eram tão ortodoxas que, estando inertes, pouco se diferenciavam de suas anteriores versões movediças.
A imobilidade transformava até o urbano em bucólico, mas lá vinha você com seus olhos brilhantes, resgatar meus olhos capturados por aquela solidão e pela metáfora da eternidade que ambos invejávamos.
Antes que o tédio pudesse consolidar-se em nossas almas, você me propõe um novo e definitivo beijo mágico, e me leva de volta ao jardim onde havíamos despertado.
Novamente, nossas bocas se exigiram. A paixão que mesclava nossas línguas voluptuosas parecia querer transformá-las numa única peça de bronze, moldando a lânguida escultura de um beijo imortal.
Também nossos corpos desnudos, passarela de nossas mãos desejosas, eram carne se fazendo bronze, a perpetuar aqueles carinhos.
Nosso amor, no segundo anterior, tornou-se o maravilhoso monumento de um beijo que nunca terminou!
E o tempo, no segundo posterior, tornou a correr. As pessoas ao redor se livraram da imobilidade do tempo, retornando ao cotidiano imóvel de suas agitadas vidas.
Nenhuma delas percebeu que o mais belo jardim da praia contava com sua nova e mais bela estátua...
... o resto é silêncio!
Também nossos corpos desnudos, passarela de nossas mãos desejosas, eram carne se fazendo bronze, a perpetuar aqueles carinhos.
Nosso amor, no segundo anterior, tornou-se o maravilhoso monumento de um beijo que nunca terminou!

E o tempo, no segundo posterior, tornou a correr. As pessoas ao redor se livraram da imobilidade do tempo, retornando ao cotidiano imóvel de suas agitadas vidas.
Nenhuma delas percebeu que o mais belo jardim da praia contava com sua nova e mais bela estátua...
... o resto é silêncio!
9 ruídos:
Caraca!! Esse foi o melhor texto do blog até agora!
Me emocionei mesmo, de verdade.
Parabéns, cara!
Marcelo
Muito bom!
Quem nunca sonhou em deter o tempo?
Verei as estátuas com outros olhos, a partir de agora.
Abração,
Maykon
http://amenidadescronicas.blogspot.com/
Esse é meu garoto, meu sobrinho poeta, sempre nos surpreendendo.
e, agora, nos brindando com essa peça maravilhosa, texto bem elaborado, pensamento desnudo e criativo.
Suas palavras me tocaram.
Parabéns!!! mas, não pare, continue, quem tem talento, deve usar e abusar.
Sérgio Lapa
Victor, muito bom o texto. Abraço.
Nossa, também me emocionei!!Como vc escreve bem!
Fico pasma com tanto talento seu...verdade!!
Você é especial, meu sobrinho. Parabéns!
bjs
Magali
Lindo, Victor, lindo mesmo!
Bjs, Kati.
Mais uma vez, parabéns!
Eu já gostava do conto em espanhol (era o meu preferido) e gostei de como você soube ampliar os horizontes desta estória.
Adoro a idéia da estátua, sensacional!
Parabéns de novo!
Muito bom Victor!! Muito para analizar neste texto! Forte abrazo!
Sensacional!
Melhor texto teu que ja li!
Continua assim!!
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